terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Tendência

"Aí não mestre! Tá de sacanagem!? A tendência dele deixa ele fazer isso não pow..."
Acho que já deu pra entender...


A tendência indica a inclinação do personagem para aspectos morais, éticos e demais modificadores comportamentais. A índole do personagem é determinada pela tendência. Por exemplo, personagens bons não roubarão sem um motivo realmente importante e personagens maus não monstrarão compaixão sem segundas intenções.

O conceito de tendência é relativamente simples, a complicação aparece é na hora de colocar em prática. Dizer que seu personagem é Leal e Bom no momento de erguer uma espada sagrada é ótimo, se manter como alguém Leal e Bom na hora de recusar aquela ajuda extra (se é que me entendem... He he he) é difícil.

Fica até a dica, para quem ainda não leu, ler o post do Compostella sobre Interpretação de Paladinos. Lá ele dá uma atenção especial a uma classe e uma tendência que realmente gera grandes dúvidas no pessoal...

"Tipo... Eu sou mau. Eu posso ajudar alguém?"

Não... E sim! Depende da situação. A interpretação de tendência, assim como os comportamentos influenciados por ela, sofrem constantes alterações. Uma situação em que o personagem mal poderia ajudar alguém é, certamente, singular ou então envolve um interesse próprio.

Não se deixem levar também apenas pela tendência, montem uma personalidade em cima dela. Apesar da tendência "leal e mal" de um Guerreiro ser a mesmo de um Clérigo, eles a vêem de formas diferentes. Entenda que uma tendência bem interpretada exige antes de tudo, conhecimento. Pergunte-se como personagem, o que a tendência representa para você. Daí você vai encontrando um caminho que é tão singular, que só pode ser trilhado sozinho.

"Então quer dizer que o caótico e mau não é necessariamente uma besta da destruição?"
Sim!

"O leal e bom não é um panaca?"
Não!

"O caótico e neutro é um lunático então?"
Também não!

"Nossa... Essa coisa de RPG é bem humana mesmo hein! Tenho que revisar alguns conceitos..."
Nunca é tarde para isso!

Fui...

6 comentários:

@FFenrirX 15 de dezembro de 2009 às 20:53  

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Unknown 19 de dezembro de 2009 às 09:35  

Então...
Ta aí uma "regra da casa" q adotamos em nossa mesa.
Jogamos sem tendência fixa. Achamos q o jogo flui mt melhor.
Mas isso não significa q uma hora o cara é bom, e outra hora ele corta cabeças d alegre.
Apenas definimos: serão heróis, vilões, ou mercenários?
Depois disso, cada um faz seu codigo moral no background e me passa. Eu realmente acho q facilita...

Salvo o PALADINO, q tem obrigatóriamente seguir o cógigo universal Bom e Leal.

Puppet 19 de dezembro de 2009 às 11:33  

Visto que esse blog aborda a 4ed é importante lembrar que o paladino não possuí mais um código de conduta.

Ele ainda representa seu deus, e é um bastião da esperança mas, agora é pé na porta e soco na cara.

Anônimo 19 de dezembro de 2009 às 13:16  

Realmente, eu ainda não entrei muito nas regras do 4ª edição pois ainda não acabei de conhecer todas!
Assim que possível vou focar mais essas coisas!
Valeu a participação pessoal!

Unknown 21 de dezembro de 2009 às 23:27  

Pois é galera... qdo li aqui q o palada agora é livre de tendência e regras, eu fikei de cara.

Fui correndo ler o livro e conferi q é isso mesmo.

Bom, como disse anteriormente em posts passados, eskeça o D&D antigo.

E bom jogo...

Pedro Penido 23 de dezembro de 2009 às 09:00  

Pois é, Mário.
A grande jogada do D&D4 são alterações profundas que tiram da matematização do jogo e levam para a interpretação e facilitam as idéias do jogo na cabeça.

Essa mudança no D&D me lembra a que foi feita no novo Vampire: The Requiem, que mudou tudo e se apresentou como um novo jogo, e não apenas uma nova edição.

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