quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

"Obrigação de Função": Viva o D&D 4.0!

Dentre os diversos sistemas que existem, o D&D é um dos que mais divide seus personagens em funções. O ranger é o rastreador, o ladino desarma as armadilhas, o clérigo é responsável pela saúde e por ái vai. No entanto algumas funções não são compreendidas pela mente do jogador, seja por ele não lembrar delas ou por simplesmente optar não fazê-las. E aí? Ele está errado?


Primeiro, deixemos bem claro que nenhum personagem é obrigado a fazer aquilo que outro quer. Os personagens possuem consciência e é como o Lucão disse no seu último post "você empresta parte da sua criatividade pra construir a mente dele", logo, ele também tem idéias e ambições. Quando digo "obrigatoriedade" me refiro a coisas que quando não feitas geram resultados ruins ao jogo, forçando então o personagem àquilo.

"Mas então o cara me faz um clérigo pra não curar ninguém? Assim a coisa não anda não..."

Pois é... Nas antigas edições do D&D certos papeis estavam bem definidos, no entanto, o D&D 4.0 veio para por fim a algumas coisas como "eu faço X e você Y". Aqueles pulsos de cura caíram como uma luva em um sistema que era altamente dependente da recuperação mágica (seja por meio de um clérigo, druida, paladino, ranger ou bardo). Um jogador ainda consegue criar um clérigo curandeiro no D&D 4.0, mas sua "obrigatoriedade perante o sistema" (Você vai ser o clérigo! Ouviu!?) é quase nula.

"Que guerreiro bundão! Vai pra linha de frente cara... Tira esse arco da mão e briga caramba!"

Com tantas criaturas perigosas, não rola arriscar a vida com 1d4/1d6 pontos de vida não é? Sobrava para o guerreiro, para o bárbaro, para o paladino e às vezes até para o clérigo, o serviço de conter o avanço dos montros para que estes não matem os magos e feiticeiros. O motivo era simples, aquele que tinha mais vida, aguentava mais porrada!

Novamente uma salva de palmas para o D&D 4.0! Pois ele marca o fim da diferença absurda entre pontos de vidas de personagens... Sim, com o sistema de pontos de vida iniciais e progressão menor, todas as classes mantêm um número considerável de pontos de vida! Agora os magos/feiticeiros de 1º Nível não mais morrem apenas com o modificador de força daquela porrada!

É claro que ainda é interessante permitir os guerreiros na linha de frente, no entanto, mais uma vez a "obrigatoriedade perante o sistema" (Você é quem vai "tankar" e pronto!) foi vencida!

Como ainda estou conhecendo sobre o sistema do D&D 4.0, encerro aqui o assunto de hoje (que em breve pretendo retomar). No mais, fica a dica de conferir o D&D 4.0 caso já não o tenha feito!

Fui...

Davi (Orc) Bernardes

2 comentários:

Hugo.M.G.Garcias 16 de dezembro de 2009 às 22:40  

Viva o pulso de cura e Viva o feiticeiro que nao usa "luz"!

Unknown 19 de dezembro de 2009 às 09:12  

Estou iniciando tb uma mesa nova de D&D, e optamos por jogar a 4 ed.
Realmente incrível a revolução do sistema. Mas sou um pouco conservador. Talvez por não conhecer o sistema direito (vc só conhece um sistema "de verdade" depois de umas 30 sessões, e olhe lá), algumas coisas eu apludi, outras eu fiz nariz torto (como assim limite de lvl. VSF). Eu gostava das classes bem defindas, e da idéia de poder infinito.
Enfim, minha opinião é: eskeça D&D q agente jogou galera. Isso é algo novo.
Eu já pude percerber q mts situações de mestragem irão mudar nesse novo sistema.
Mas bato palmas sim. As regras estão mt mais claras, não existe a obrigação do clérigo (realmente algo q sempre exigi), e posso começar com personagens no lv 1 (sempre mestrei com personagens de lvl 3 pra frente), tb achei a dinâmica dos combates mt mais simples, e viva o Caracter Build, puta idéia fantástica. Facilita mmmmmmmmtttttttttt processo de criação...

Porém, a 3.5 estará sempre no meu coração (PORRA, demorei tanto tempo pra compreender td akele material, mestrando tantos anos, e agora agente vai começar do zero?! ... Legal, vamos ver no q vai dar!)

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