sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Ações subentendidas

Sempre em que há momentos de decisões simples como "vamos entrar na caverna" um ou outro personagem diz ao mestre que todos entrarão na caverna. Muitas vezes nem consultam seus companheiros pois julgam desnecessário visto que a missão é explorar tal lugar. A questão é: Isso é correto?


Em situações simples, responder em nome do grupo pode parecer o ideal, ora, se todos serão recompensados por explorar a caverna e viajaram três dias para encontrá-la, entrar nela é dar continuidade ao processo. O narrador então começa, "dentro da caverna vocês se vêem em uma câmara baixa e reparam que ao fundo há uma escada...", eis que um jogador interrompe, "mas eu não falei que ia entrar não!". E começa os problemas...

Por mais comum que seja, essa situação sempre gera uma discussão. De um lado teremos o jogador que foi "representado", reclamando de "terem forçado" seu personagem a algo. Do outro temos o "representante", que se defende dizendo que aquele que não quisesse entrar deveria ter protestado. Como resolver?

Primeiro é bom deixar bem claro que antes de mais nada, deve-se saber se o jogador que foi representado estava prestando atenção na situação. O mestre não é bobo, ele sabe quem está atento ou não. Caso negativo, o mestre pode simplesmente dizer que aquilo que o representante disse está certo e pronto.

"Mas e se for caso positivo?"

Aí deve-se perguntar porque não houve protesto por parte do representado. É só perguntar porque ele deixou seu personagem seguir o comando, se não souber a resposta é porque na verdade ele não estava prestando atenção.

Mas até agora estava simples, os problemas surgem de verdade quando uma ação subentendia, desencadeia um evento planejado pelo mestre, como uma armadilha, por exemplo. Nesses momentos os jogadores que encontraram a ruína vão logo protestar dizendo que não fizeram aquilo. Caberá novamente ao mestre decidir.

"Mas aí é simples, faça como nos outros casos ora..."

Nem tão simples. Existem jogadores que representam seus parceiros excessivamente, e as vezes, por mais que todos estejam prestando atenção, não conseguem ver que estavam sendo guiados. Nesses casos é bom chamar a atenção do jogador que tem a mania de levaro grupo todo em suas ações e deixar rolar o que rolou mesmo. Aproveite o momento e diga ao seus jogadores para protestarem quando aquele outro jogador fizer isso. Eles certamente irão entender, se não entenderem, paciência, mas lembre-se que antes de tudo, você é o mestre!

No geral entenda que deve-se evitar as ações subentendidas por parte dos jogadores. Se existirem momentos interessantes a elas, deixe-as nas mãos do mestre!

Fui...

3 comentários:

Unknown 19 de dezembro de 2009 às 09:45  
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown 19 de dezembro de 2009 às 09:47  

Bom.. eu mestro assim:
M - TEm uma caverna ali na frente,
P1 - Agente entra.
M - Agente? Bem pessoal, vcs vêm P1 entrando na caverna, ele e suas coisas.
P1 - Ué ninguem veio comigo?
M - Cara, vc não pode responder ações pelos outros. Volta e pergunta a eles se eles vão ou não...

Enfim, só faço açõs coletivas qdo ouço o consenço (se escreve assim?) geral dos players. Acho q trava mais o jogo sim, mas evita problemas.

Pedro Penido 19 de dezembro de 2009 às 10:23  

Eu também narro assim!

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