segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Porrada no D&D 4...

Acatando uma sugestão resolvi publicar esse artigo sobre a porrada no D&D 4.0. Há alguns dias eu e outro companheiro de mesa acabamos engajados em uma discussão ferrenha com relação ao sistema de combate do novo D&D, mas antes que alguém pense que eu e ele saímos no braço, deixa eu esclarecer como foi a coisa toda.


Bem, estavamos no final de uma daquelas sessões coruja (jogo de madrugada) quando pintou uma situação qualquer que fez o mestre se ausentar por alguns instantes. Nesse momento eu peguei o livro e comecei a correr os olhos pelas folhas. no decorrer da aventura me surgiu uma dúvida, afinal, todos os meus ataques de classe eram muito difíceis de acertar... o livro trazia a instrução "Força vs. CA" pra absolutamente todos eles, e meu personagem, que tem +2 de modificador de força, tava passando um perrengue horrível quando usava seus melhores golpes.

Numa interpretação plenamente compreensivel, estavamos fazendo ataques através de testes de força comuns, tendo a CA do alvo como classe de dificuldade. Como os monstros envolvidos na aventura estavam me massacrando e eu mal tocava neles, resolvi ver a diferença dos meus poderes pra um ataque normal... Corri o olho no índice e constatei o que eu estava desconfiando desde o começo: ataques corpo a corpo padrão tem a mesma instrução "Força vs. CA" que tinha em todos os meus poderes, e os ataques a distância estavam como "Destreza vs. CA".

Apresentei essa evidência na mesa e um dos jogadores defendeu que os ataques especias deviam ser realizados com base em um teste de atributo, já que são golpes muito mais poderosos do que ataques comuns e obviamente mais difíceis de executar... uma boa lógica, mas se é assim pq diabos existe um valor de proficiência pra cada arma?

Se a instrução do golpe comum seguia a lógica de todos os meus poderes, pq ela seria interpretada de maneira diferente? Convenhamos que o simples fato de ser "um tipo de golpe especial" é um fundamento muito pobre... ademais, se for tão dificil assim atingir alvos com meus poderes especiais, vou usá-los quando?? Vou causar dano de 3[A] em um kobold e ataques ordinários de 1[A] contra ogros?? Melhor rasgar a ficha e ir jogar damas...

Na minha modesta opinião, os testes de atributo que são apresentados no livro do jogador, dizem respeito não apenas ao atributo que está sendo usado, mas se houver outros elementos que possam ser adicionados ao modificador cru do atributo, ele é bem vindo, do contrário os bonus de proficiência e aqueles oriundos de talentos se tornam inúteis no uso dos ataques mais destrutivos.

Por agora isso é tudo o que eu tenho a dizer sobre esse assunto. Concordo que o artigo ficou incompleto, mas eu vou parar aqui pq eu fiz o pedido dos livros do 4.0, mas eles ainda não chegaram (tem data de entrega prevista para o dia 30/12)... vou esperar eles chegarem pra poder examinar as regras com calma e poder terminar o artigo sem falar bobagem... de qualquer maneira a semente está plantada. Quando eu tiver a água pra regá-la prometo modificar esse atrigo, tornando-o mais amplo e certamente melhor embasado...

By Lucão

5 comentários:

@FFenrirX 21 de dezembro de 2009 às 08:58  

Opa Lucão! Vou me meter um pouco na discussão e explicar algumas coisas:

1 -Os ataques são somados [modificador do atributo relevante] + [proficiência da arma] + [1/2 de nível].
2 - Um personagem mediano de 1º nível vai ter em média um +6 (Atributo relevante em nível elevado, mais a proficiência da arma).
3 - Os personagens que usam implementos sofrem mais nesses bônus por precisarem do bônus do implemento.
4 - Lá mais na frente, o bônus para ataque de personagens diferencia e muito do quesito arma vs. implemento. É só fazer uma comparação em nível (no meu grupo de 5º nível, o guerreiro ataca com +13, enquanto o mago sem implemento ataca com +8).

Acho que deu para suavizar a discussão com seu amigo. Qualquer dúvida, quando seus livros chegarem, você realmente poderá ver minhas considerações como corretas nas páginas iniciais de combate.

Boas rolagens para ti e seu grupo!

Lucão 21 de dezembro de 2009 às 14:14  

valeu pelo esclarecimento fernando... vô olhar com mais calma essa questão, principalmente essa coisa do implemento. os guerreiros que eu fiz no nível 5 ficaram com ataques entre 9 e 10, bem longe desse 13 q vc disse aí... devo ter feito alguma coisa errada. '-_-

Hugo.M.G.Garcias 21 de dezembro de 2009 às 14:41  

Opa perai entao,um mago com +8?? entao posso adicionar o +2 de 1/2nv para atakes com os poderes do meu bruxo nv5 correto????mas como nao uso arma eu perco a proficiencia(sera q tem algo a mais a adiconar?visto que magias normalmente sao de longo alcance entao naturalmente deveriam ser mais deficeis de acertar mesmo..)

@FFenrirX 21 de dezembro de 2009 às 22:22  

Vejamos um bruxo:
Se seu atributo de ataque for um 18 (creio que seja na grade, mas as vezes pode ser já até um 20...) então seria só de modificador um +4, se ele é 5ª nível, então ele tem +2 pelo nível. Só nisso já foi +6, fora implementos...

Tenho uma Bruxa na minha mesa que ela ataca com +8 (+5 atributo,+2nível, +1implemento)

Já o guerreiro tem +10 (+4 atributo, +2 nível, +2 prof, +1 arma mágica, +1 Talento) e pode chegar a mais...

Veja lá como estão esses ataques, senão acho que vocês devem está sofrendo para detonar monstros de seu nível...

Boas jogadas!

@FFenrirX 21 de dezembro de 2009 às 22:23  

PS: todos são de 5º Nível, logo possivelmente cada um tenha alguma arma mágica/implemento, conforme o Livro do Mestre...

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