sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Condição "marcado": O que fazer com Desafio?

Pelo visto as habilidades de marcar o alvo estão em alta. Bom, aproveitando os tópicos e os comentários já feitos na Lucomics, venho expor a vocês algumas observações e sugestões.


Página 278 de ambos os livros (D&D 4th Player's Handbook / D&D Livro do Jogador 4.0):

Marked: You take a –2 penalty to attack rolls for any attack that doesn’t target the creature that marked you.

Marcado: Sofre -2 de penalidade nas jogadas de ataques que não incluem a criatura responsável pela marca.

Guerreiro:

Combate Chalenge: "...A creature can be subject to only one mark at a time. A new mark supersedes a mark that was already in place..."
(Página 077 D&D 4th Player's Handbook)

Desafio de Combate: "...Uma criatura só pode estar sujeita a uma marca simultaneamente. Uma nova marca substitui a anterior..."
(Página 091 D&D Livro do Jogador 4.0)

Paladino:

Divine Challenge: "... A creature can be subject to only one mark at a time. A new mark supersedes a mark that was already in place..."
(Página 092 D&D 4th Player's Handbook)

Desafio Divino: "...Uma criatura só pode estar sujeita a uma marca simultaneamente. Uma nova marca substitui a anterior..."
(Página 135 D&D Livro do Jogador 4.0)

As discussões anteriores chegaram nos pontos que citei logo acima. No entanto uma situação me sugeriu uma idéia. O fato de uma nova marca, substiuir a outra, torna a coisa muito mecânica. Tudo bem que dessa forma eles garantem que em cada turno os personagens obtenham as vantagens necessárias, porém é algo muito pouco real.
A condição "marcado" pode indicar que o alvo está intimidado ou provocado. Algo que se acontesse de forma diferente a cada turno, criaria uma situação um pouco esquisita e típica de jogos eletrônicos, mas não de um jogo humano como o RPG.

A minha idéia se resume no seguinte: um guerreiro, Kaz, marcou um hobgoblin com o qual ele e seu companheiro Zak, outro guerreiro, estavam enfrentando. Em seu turno, Zak também marca o hobgoblin.

+ Na regra normal, a marca de Kaz seria retirada e a de Zak vigoraria até que Zak marcasse o monstro novamente.

+ Na sugestão número um (que leva a condição marcado como "intimidado"), os dois guerreiros fariam um teste de Intimidação, aquele que conseguisse o maior resultado seria considerado mais ameaçador e teria sua marca pelo combate todo ou até ela se encerrar por condições especiais.

+ Na sugestão número dois (que leva a condição marcado como "provocado"), os dois guerreiros fariam um teste de Blefar, esse teste indicaria o guerreiro que provocou mais o alvo marcado. Novamente o guerreiro com maior resultado seria o que teria a marca até o fim do combate ou condições especiais.

+ Na sugestão número três, um alvo marcado duas vezes, não sofreria o efeito de nenhuma marca. A causa disso seria o fato de a marca ser algo que faça com que o oponente se preocupe mais com você, se dois ou mais personagens marcassem o mesmo alvo, eles estariam iguais em ameaça, logo, nenhum ameaçaria mais que o outro.

Comentem!

Davi (Orc) Bernardes

9 comentários:

@FFenrirX 9 de janeiro de 2010 às 10:26  

Vale salientar também que ambos os defensores ameaçando um inimigo em comum, um pode optar por não tirar a marca do outro. Isso é essencial para saber usar cada vantagem de defensores diferentes (Guerreiro, Paladino, Guardião e Lâmina Arcana).

Sucesso!

Anônimo 9 de janeiro de 2010 às 12:24  

Sim, o Guardião e o Lãmina Arcana eu ainda não conheço (inclusive vou procurar alguns suplementes pela net assim que der).

Mas é isso mesmo que você falou, os defensores só podem usar as habilidades que exigem o alvo "marcado" quando eles mesmos tiverem marcado.

Exemplo: um paladino não recebe o bônus de dano igual ao modificador de Sabedoria em Holy Strike/Golpe Sagrado (Pg93/Pg136) se o alvo estiver "marcado" por outro personagem, apenas se ele mesmo tiver marcado ("If you marked the target, you gain a bonus to the damage roll equal to yor Wisdom modifier." / "Se tiver marcado o alvo, o paladino recebe um bônus na jogada de dano igual ao seu modificador de Sabedoria.")

Fui...

Lucão 12 de janeiro de 2010 às 23:41  

"desconcordo" com as 3 idéias.
conforme expliquei na lucomics, a marca de um guerreiro é anulada pela marca de outro... na verdade um desafio de combate não chega a ser uma intimidação nem uma provocação, é bem claro que atua como um desafio mesmo, do tipo "vou te bater, então cai pra dentro ou te racho no meio".
se um guerreiro desafiou o monstro e o outro guerreiro fez o mesmo, o primeiro simplesmente perde o desafio, pois deixou de ser o foco da preocupação do monstro.
um desafio é como um duelo onde o guerreiro quer mostrar sua superioridade num combate individual...
quanto a nulidade de ambos em caso se desafios simultâneos, minha "desconcordância" é maior ainda... não que ambos tenham o mesmo grau de ameaça, mas sim pelo fato de que é muito perigoso ignorar qualquer um deles...
seria mais sensato fazer como eu havia imaginado e acumular as ameaças ao invés de anulá-las.

Lucão 13 de janeiro de 2010 às 00:03  

outro ponto que eu esqueci de destacar é que num teste de intimidação ou blefar o paladino leva vantagem pq carisma é um dos atributos favorecidos pela classe...
se um paladino desafia o alvo de um guerreiro, esse desafio pode ser simultâneo, já que partindo das regras do livro, ambas as características que estamos discutindo trabalham com restrições quanto ao uso sequencial delas mesmas, não de uma condição genérica...
existem milhares de maneiras de marcar um inimigo. marca por marca, o desafio de combate e a marcação de presa do patrulheiro tb não poderiam se combinar...

Pedro Penido 13 de janeiro de 2010 às 09:30  

Não existe sensatez em acumular as ameaças. Isso é fato. "que é muito perigoso ignorar qualquer um deles". Isso é trecho de bloco descritivo do livro, sem pontuação direta no sistema ou na mecânica de jogo. Não é argumento.

Bom senso é priorizar a diversão, e não legislar em favor próprio em uma parte das regras, estipuladas a partir de parâmetros meramente opinativos.

Anônimo 13 de janeiro de 2010 às 20:01  

Lucão... Muito do que você disse não faz sentido algum cara! Tudo bem que estaríamos favorecendo o Paladino, com isso eu concordo e estou até bolando outra coisa, mas citar o texto da página 90 "Em combate é muito perigoso ignorar um guerreiro" é como usar apenas o texto descritivo de uma habilidade. Por exemplo, o bruxo tem a Armadura de Agathys que diz que "Você se envolve com uma camada de gelo negro vindo de um reino escuro e deprimido. Ela te protege de ataques e irradia um frio implacável". Quer dizer que o bruxo agora é imortal e congela tudo? Não! Pois é apenas a descrição, a parte poética da coisa.
Obs: a marca do Patrulheiro se chama Presa do Caçador (Hunter's Quarry) e não provoca a condição "marcado"(pag 277) no alvo.
E outra, o guerreiro se torna então de repente a maior ameaça da história só porque diz "vou te bater, então cai pra dentro ou te racho nomeio?"
Confesso que o livro tem uma falha quanto ao fato de "acumular condições", mas talvez isso não seja nem uma falha, mas sim a crença dos produtores no bom senso do jogador.
Se quiser combo vai jogar um MMORPG, lá é lugar de combo, o Roleplay não velho...

Anônimo 13 de janeiro de 2010 às 20:17  

Uma forma interessante então seria rolar um d20 e somar o valor de ataque (simbolizando o quão bom, logo, o quão ameaçador, o marcador é...).
Esse bônus de ataque incluiria o modificador de FORÇA (no qual tanto guerreiro quanto paladino possuem preferência) a proficiência com a arma e qualquer outro bônus relevante. É muito mais plausível e legal realizar um teste para resolver essa situação, do que simplesmente acumular o Desafio.

Juan 14 de janeiro de 2010 às 09:49  

Tb concordo com o "Orc Bernardes". Não acho uma idéia plausivel o acumulo de desafios. Como comentado acima, caso haja discordância de um personagem sobrepor o desafio de outro personagem pelo seu, um simples teste acabaria com a discurssão, para demonstrar quem representaria um desafio maior ao alvo. Sobre a afirmação do Lucão sobre o Paladino levar vantagem ao teste (por na maioria da classe possuir um bom modificador de carisma), aí já acho que parte para prós e contra de cada classe. Nem sempre alguma classe possuiu exito em algo sobre outra, porém é isto que as diferencia. É claro. Onde alguns obtem exito, outros possuem fracasso e vice-versa.

Juan 14 de janeiro de 2010 às 09:53  

Mas como o próprio Pedro argumentou acima: "Bom senso é priorizar a diversão, e não legislar em favor próprio em uma parte das regras..."

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